O fazer, desde com vontade, nos torna livres. Seja uma receita, uma arte, ou resolver algo. O cérebro humano agradece. Após o feito se sente um prazer específico em ter acabado a atividade com sucesso. Resignificando a si a partir dos afazeres. Agora, fazer o que não se gosta, é uma grande escravidão. O tédio se aproxima mais a um não fazer. E ao mesmo tempo um não viver. Isso não significa que não se possa viver sem o fazer. O fazer descrito acima se resume a atividades com começo, meio e fim num período curto. Viver é algo mais complexo. Menos prático, mais intuitivo e inconsciente. Mais ligado ao improviso, ao acaso, o inesperado. Portanto mais interessante ainda do que ''o fazer''. Mas esse viver descrito por último se limita a uma sensação superior, a de se sentir vivo. Viver engloba todos os períodos da vida, assim como o tédio, os afazeres obrigatórios, nem sempre prazerosos, etc.