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Mostrando postagens de junho, 2018

Projeto genocida contra população brasileira- Renê Paulauskas

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Estava pensando: Como mudar a abordagem da polícia militar nas periferias? É fato que existe mais criminalidade nas favelas, ou o policiamento nelas faz parte de um esquema que criminaliza os varejistas da cadeia de comercialização da droga para beneficiar os grandes traficantes? O que é possível fazer, se nesse esquema formado contra as populações periféricas estão dirigentes inclusive do governo? Fora denunciar esse esquema genocida da população preta e pobre, alguns órgãos fazem essa batalha de modo, não por falta de convicção, mas que se demonstram ineficientes. Acredito que esse tipo de abordagem policial, racista e classista, seja espelho de por tanto tempo termos sustentado um Estado escravocrata. Que uma pessoa não pode ser considerada mais ou menos perigosa só por ser negra e morar na periferia. Que as mídias, inclusive a televisão e o cinema ajudam a criar essa ilusão que não passa de um preconceito. O lado social de parte dessa população periférica, sem

Copa- Renê Paulauskas

Nacionalismo de copa é o nacionalismo mais inofensivo, se é que existe algum valor em algum tipo de nacionalismo diferente do fascismo. Não tenho orgulho de viver num país subdesenvolvido que maltrata a grande maioria da sua população que é na maioria preta e pobre. Que lhe nega educação de qualidade, moradia, saúde e cultura, pelo contrário, a explora para enriquecer cada vez mais sua elite sangue suga branca e preconceituosa. Mas sim, teria orgulho se tudo isso que acabei de dizer, fosse o contrário. Que nossa maior riqueza fosse nosso povo. Que a população mais pobre pudesse se desenvolver em qualquer área e ter sucesso, não só no futebol. E com cultura, educação e discernimento, pudéssemos todos torcer pra uma copa, sabendo que não passa de um jogo de futebol. Mas no Brasil tudo é ao contrário. A mídia manipula pela Globo os miseráveis. Os que deixaram de estudar, não tiveram acesso à cultura, só lhes impondo um sonho: De ser campeão. Como se isso resumisse sua força contra t

Futebol- Renê Paulauskas

Acho que nunca estive tão desinteressado do futebol como nessa copa. Quando criança jogava futebol com as crianças do bairro, assim como empinava pipa e andava de bicicleta, brincadeiras comuns como lazer. Agora, torcer para um time sem jogar, é algo que sempre foi incompreensível para mim. O futebol profissional tem uma estrutura que para grandessíssima maioria é invisível. São grandes clubes comandados por cartolas, grandes capitalistas, que usam o jogo a favor da propaganda e publicidade, sendo a venda de ingressos sua arrecadação menor. Comparando as arenas de jogo às arenas de combate do período romano, fica mais do que óbvio entender os atuais jogadores, seus lances, e contratos, com escravos de luxo a serviço do “jogo” capitalista que está por trás. Não tenho nada contra futebol, se me convidarem pra jogar, sei que vou fazer feio, mas o que vale é a brincadeira. Agora, torcer para um time, sem perceber o que está por trás disso tudo, é uma alienação a menos na minha list

Democracia participativa- Renê Paulauskas

A sociedade, formada primeiramente por famílias, a partir do capitalismo é organizada por empresas e indústrias que empregam indivíduos como força de trabalho. Politicamente as sociedades fazem a transição da monarquia, feudalismo, para a república e posteriormente democracia. Na democracia contemporânea, pessoas como indivíduos, tem se organizado em comunidades para resolverem problemas públicos. São trabalhos de revitalização de praças, hortas urbanas, criação de lagos em áreas indígenas. Tudo, pondo a mão na massa, sem esperar nada do poder público, apenas que não atrapalhem. Talvez seja esse, um início para uma nova fase da democracia no mundo. Uma transição da democracia representativa para democracia participativa.

Preconceito, a barreira invisível- Renê Paulauskas

Se há uma coisa que não tem barreiras, é o preconceito. Ele está em todas as classes, etnias, idades, em todos, indiscriminadamente. Em pessoas que se acham esclarecidas, simplesmente por terem déficit de informação. Ou às vezes, quando transformam essa falta de informação numa verdade, gerando a discriminação. São preconceitos de classe, de cor, grupo social, a lista é quase interminável. Tudo produzido por uma falta de empatia que permita se colocar no lugar do outro e entender a realidade que não seja somente a sua. Preguiça, comodismo, falta de interesse e alienação, ajudam muito para esse quadro. Assim, a sociedade é fracionada entre grupos de iguais, ou melhor, se distancia daquele que seja minimamente diferente por não compreender de imediato sua realidade. Para pegar um exemplo, sobre o assunto de classes sociais, na maioria dos casos as classes tem contato direto com sua própria e em segundo lugar com a de cima e a de baixo por estarem dentro do mesmo universo compartilh

Meditar, desligar- Renê Paulauskas

Indo a primeira vez no Centro Dharma, de São Paulo, na rua: Augusta, 2333. Achei a experiência interessante. Após subir 9 andares a pé, fiquei sabendo que o elevador está desativado há anos, fazendo dos 63 degraus uma pré experiência para conhecer o Centro. Não é um templo, é um centro de meditação budista ao estilo de meditação budista asiática, onde, diferente da yoga, não se controla a respiração nem o corpo, só se fica atento há ambos como modo de tranquilizar a mente. Fi quei 40 minutos meditando com outros visitantes, sentado, de olhos fechados conseguindo me concentrar nos sons da rua: Augusta e em sensações internas a maior parte do tempo, sendo às vezes distraído por alguns pensamentos. No final, consegui me desligar de tudo, sons, imagens, pensamentos, mas foi muito rápido. Após a meditação o instrutor falou um pouco sobre conceitos budistas e que mais me identifiquei foi com a ideia de impermanência. Que diz que tudo muda o tempo inteiro. E que não estarmos atentos a isso, g

Chama em madeira molhada- Renê Paulauskas

Chama em madeira molhada que logo se apaga Desilusão prematura que nem arde no peito Breve início de fantasia interrompida Vago pela cidade vazia Procurando novas fantasias Até desnudar minha carne em pólvora Na penumbra das cores Descanso ermo mas feliz

Dia mundial da raça humana- Renê Paulauskas

Caem bombas, reforçam marchas. Um grito de ódio, um grito de paz. Negros, brancos e asiáticos. Grupos de uma só cor. Grupos multicoloridos. Brigas, confusão, discórdia. É dia 16 de março de 2036, domingo, dia mundial da raça humana. Protestos racistas explodem por todos continentes após 64 anos da descoberta genética de que não há diferenças no DNA entre grupos de negros, brancos e asiáticos que os permitam classificar-se como raças. Governos Neo Liberais cortam cotas para grupos negros que se organizam em protestos como raça negra no mundo todo. Apoiadores do movimento como intelectuais discutem a mudança do termo raça para grupo negro. Uma enorme corrente, intitulada: Raça humana, ganha apoio da mídia internacional e apoio dos artistas. Peças são encenadas, exposições, filmes, músicas. A Disney faz uma das suas maiores bilheterias com o filme: “Um”, onde mostra todos os grupos dos cinco continentes se unindo para um bem comum, a melhoria do planeta. O filme teve apoio da Coca

Nota sobre o filme Praça Paris- Renê Paulauskas

Relembrando o filme Praça Paris agora, o acho um poço de preconceito, tanto racial, como de classe. Toda violência do filme é localizada na favela, como se não existisse na classe média. Os moradores da favela são mostrados como propensos ao crime e como perigosos para classe dominante. Todo pseudo aprofundamento psicológico da personagem moradora da favela, é uma caricatura do medo do favelado. Não à toa vi uma jovem negra de classe média se levantar no meio do filme e ir embora.

Breve evolução- Renê Paulauskas

Com o controle da maioria das doenças pela medicina e o saneamento nas grandes cidades no século XX a população começa a viver mais e se dá uma enorme explosão demográfica, que aliada à ciência e tecnologia cria uma realidade de controle e dominação tal, que esquecemos nossas origens, como se sempre fossemos os “donos” do planeta. Nosso interesse pela tecnologia está desde a nossa pré-história, quando começamos a criar as primeiras ferramentas com pedras lascadas, por volta de 2,2 milhões de anos atrás quando ainda éramos Homo habilis. Há 1,7 milhão de anos começamos a controlar o fogo. Através dos alimentos cozidos a digestão facilitada nesse período (Homo erectus) fomos através dos milênios aumentando o tamanho do nosso cérebro. Chegando a competir com nossos primos (Homem de Neandertal) a partir de 200 mil anos atrás como Homo sapiens. Em pleno século XXI uma nova tecnologia aponta para uma nova fase da humanidade no planeta. O controle por uma inteligência artificial autônoma

A espécie mais cruel do planeta- Renê Paulauskas

Pesquisas científicas comprovam que nós humanos somos de longe a espécie mais cruel do planeta. Isso explica muita coisa. E quando algo violento acontece, invés de dizermos: “que ato desumano” deveríamos ser educados a controlar justamente esse traço tão humano que é a maldade em diferentes níveis. Há diferentes níveis e tipos de maldades. As piores, cometidas por psicopatas, não sei se podem ser consideradas maldades humanas, já que são aferidas sem sentimento de ódio e sem sua posterior culpa. Limitamo-nos àquelas típicas, em diferentes graus, que nos trazem remorso. Pode ser desde uma pequena mentira, algo inofensivo, até uma violência causando um trauma irreversível. E por isso mesmo, dependendo do ato cometido e da sua assumida responsabilidade, pode ser tão doloroso para vítima quanto para o algoz. Existem pesquisas que dizem que temos parentes próximos com os chipanzés e com os bonobos, lá atrás, muito antes de ainda sermos seres humanos. Dos chipanzés teríamos herdado p