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Mostrando postagens de junho, 2012

Quadro "marinha" (2012)- Cristiano Mancuso

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Quadro"Marinha 1" Técnica: acrílica sobre tela Dimensões:60 x 80 Valor: R$ 300,00

reedição de quadros da HQ Heleno pode voar.

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Lucas D.

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Lucas D., nanquim

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Tempo...

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Lucas D., Nanquim.

Lucas D.

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Lucas D., Nanquim.

Dois Mundos_ Renê Paulauskas

Num mundo futuro existe uma guerra entre homens máquinas e máquinas homens. Os homens máquinas são protegidos por máquinas e os maquinas homens por homens. Trilha sonora: kraftwerk 1cena: Uma batalha esta acontecendo entre duas duplas rivais. Um bloco defendido por um homem( dupla cinza-azul) e um bloco que protege um homem(dupla vermelho-cinza). O bloco é ferido( tudo é feito em mímica ). Ficam só o bloco e o homem rivais. O homem cuida do bloco devolvendo-a a sua nave. Em seguida se mimetiza de bloco homem. 2cena: Os dois são encontrados na nave: Bloco( Formado pelo coro ):__Por que você protegeu o bloco? __Acredito que no fundo somos iguais. (Tudo é frio e cinzento, sem emoção nenhuma.) Bloco: __Você não tem vontade própria? __Acho que consigo superar meu ego. Bloco:__Então você permanecerá nessa nave até segundas ordens. 3CENA: Narrador: após semanas se alimentando da mesma comida que os homens bloco, o homem fica pálido e fraco: __ Preciso me alimentar melhor.

O Senhor do Tempo- Renê Paulauskas

Aquele homem, de altura mediana, roupas velhas, passa despercebido, mas é ele que controla o tempo. Suas pegadas são precisas, como peças de um quebra-cabeça que nem ele consegue enxergar o desenho final. Por isso, ele é somente o senhor do tempo. Ele anda sempre olhando pro caminho e pisando onde acha o melhor lugar para ser pisado para que tudo caminhe da melhor maneira. Ele não cria com os seus pés, apenas pisa onde parece melhor, como se equilibrasse numa corda bamba. Um dia estava caminhando olhando pro chão, quando passou uma linda moça, delicada e altiva como uma bailarina a olhá-lo. Seguiu-a hipnotizado com sua beleza e sem perceber foi sendo guiado como se seus pés não existissem naquele momento. A moça lhe sorria e ele, vermelho de vergonha, enfim perguntou seu nome: __Meu nome é Maria, você é daqui? __Sim, meu nome é Renan, sempre estou por aí pelo bairro. __Estou indo na doceria do escadão, nunca te vi por aqui. __Vamos lá, também quero comer alguma coisa, nunca tinh

VISLUMBRANDO A BOEHMIA (música-hip hop)-Vinicius Tetti Silla

a boemia é uma menina que não te deixa descansar por isso eu vou, eu vou devagar nos bares e nos botecos só não aguenta quem é prego por isso eu vou mantendo a linha pra não tomar garrafada de um maluco que se irrita fico relax e vou atras da mulher borboleta que se pode amar mas o amor tem seus descasos as vezes na boemia so nao passa de um caso vou na pracinha fazer a cabeça pra esquentar a chapuleta mas fico esperto,fico ligeiro pra não acabar no cativeiro e passa as horas , passo os minutos e eu torço pra que não chegue o fim do mundo porque segundo o calenfario maia é 21 dezembro e eu to nabalada depois vou pro chuveiro a bohemia é muito louca sempre tem uns tesoura tem uns manos que não se encaixa no movimento pra eles todo o sentimento vou bebendo umas e conversando pra ver qualé que é das idéias dos manos avida na noite tem dessas coisas muito exu pertubando as pessoas mas fico suave eternamente porque sempre tem balada frequemente

O NOVO DONO DE ANIMAIS- Renê Paulauskas

Ele possuía um vazio na alma que o seguia aonde ia. Com uma ânsia, ele seguia sua vida rotineira. Trabalhava nove horas por dia no escritório, era um excelente funcionário. Pagava suas contas muito bem. Tinha família, alguns poucos amigos. Mas aquele vazio o estava matando. Foi aí que planejou seu primeiro assassinato. Comprou um passarinho numa loja de animais e o soltou dentro do apartamento para ele se adaptar. Por um mês botou ração todos os dias, água e limpou seus excrementos. Em seguida comprou um gato, o qual deu o nome de killer, mas tomou cuidado para colocá-los em ambientes diferentes. Por último veio o cachorro, com quem brincava agressivamente com restos de carne no fundo da lavanderia. Quatro meses se passaram com cada animal isolado em seu quarto até que, numa sexta feira, depois de chegar em casa... Sua tia o foi visitar. Levou rosquinhas caseiras de aveia, falou que estava muito magro e pálido. Brincou com cada um dos animais. Acabado os biscoitos, deu um beijo em

GUIADO-Vinicius Tetti Silla

Uma luz no fim do túnel Nem sempre é um sinal Que tal uma estrela guia Ou um cometa pra se guiar Ou melhor seguir placas Que levam a todos os lugares Ou a lugar nenhum Ser guiado por corações e mentes Ou por um líder qualquer Mas lembre-se de uma coisa Um passo e você não estará mais no mesmo lugar

A ROUPA BEGE-Vinicius Tetti Silla

A roupa bege se encontra em qualquer lugar Me deixa num frenesi Mas depois de uns momentos que eu a tiro Sinto calafrios fico angustiado E tenho vontade de vesti-la de novo Mas só posso usa-la duas vezes É verdade que fico um bom tempo a usando quando a ponho Não sei se a jogo fora Ela tem sido meu prazer efemero nesses dias solitarios Então me resigno e segue a toada Até o último suspiro

Quadro "Web" (2012)- Cristiano Mancuso

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Quadro: "Web" Técnica: acrílica sobre tela Dimensões: 80x 60 Valor: R$300,00

Quadro "Zilda" (2012)- Cristiano Mancuso

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Quadro: Zilda Dimensões: 1 x 0,70 Técnica: acrílica sobre tela Valor: R$400,00

Quadro "Luar" (2012)- Cristiano Mancuso

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Quadro: Luar Dimensões: 0,50 x 0,70 Técnica: Acrílica sobre tela Valor: R$250,00

O PRIMEIRO NAVIO-Vinicius Tetti Silla

Ouvi falar de um pote de ouro Mas não seria ouro de tolo A vida tem dessas coisas Procura-se diamantes Acha-se granito Mas possa ver terra à vista Onde talvez habitem piratas E que guardem um tesouro de verdade Bem vamos pegar o primeiro navio

BATIDAS OBSCURAS-Vinicius Tetti Silla

Batidas no meu teto desconcertam minha linha de raciocínio Quem serão os autores dos barulhos? Mas escrevo ouço musica toco vejo TV E elas se dissipam Fantasmas sempre reaparecem E é preciso exorciza-los Esta é a minha maneira de lidar com eles Estou cada vez dando menos a mínima Se vc tiver alguma te perturbando se comunique escreva E eles desaparecerão aos poucos

ÓCULOS ESCUROS-Vinicius Tetti Silla

As luzes dos seus holofotes ofuscam minha mente Mas comprei óculos escuros E posso ver a realidade natural De mortos vivos alienados indo para o matadouro Só alguns tem tal lente E seguem em frente em direção a um nirvana La chegando entram em êxtase Reverberam sons do divino e do profano E os sinos tocam Como se fosse uma musica de ninar Durmo feito ser verdadeiramente feito de átomos E os mortos vivos já foram pra algum lugar que nem quero saber Ainda bem que tinha um dinheiro e pude comprar meus óculos

DE REPENTE-Vinicius Tetti Silla

De repente a realidade se transfigura Será uma perspectiva do subjetivo A reação em cadeia desencadeada pelos meus atos Neutraliza-se com uma ação contraria O universo esta em transformação Mas aquela musica é sempre a mesma Remete-me a memória de algum lugar no tempo Onde luzes são jogadas quando penso no porque E o futuro uma incógnita de probabilidades Moldada pela historia que estou escrevendo De repente a realidade se transfigura Será um fato objetivo Só não me tirem o sorriso esboçado por algo engraçadinho Porque é o que me move para algo paradisiaco

FARSA-Vinicius Tetti Silla

Hoje em dia vemos um movimento crescente de mobilizações, reivindicações e passeatas, mas que ainda se restringe a uma minoria.Por outro lado a uma grande massa meio que alienada, com caráter ate pode se dizer reacionário. Sera que se essa minoria começar a ser ouvida e as coisas começarem a mudar não poderiam usar a maioria como massa de manobra? No período de 64 ate 69 , quando houve o golpe militar ate a publicação do AI-5, vivíamos um momento de grande conscientização de uma parcela da população. Que se manifestava, seja através da arte, seja através de comícios. Mas como essa conscientização não era estendida a grande maioria do povo, pode se dizer os usaram como massa de manobra pra dar sustentação ao que estava por vir. E o que veio conhecemos bem: censura, desaparecimento, tortura; repressão brava mesmo. E se há aqueles que lembram com saudosismo a situação econômica na ditadura, essa impressão que perdurou durante uns anos foi artificial. Pois quando os militares saíram de f

XAMÃ-Vinicius Tetti Silla

Catavento é um negocinho bem legal...!!! Mas não esta ventando...?: Nem ao menos as sementes das minhas idéias estão se espalhando pela terra.. Talvez mande um e mail?: Afinal não tenho selos!... Se estivesse no século 51 com certeza usaria a telepatia... Mas talvez não seja uma boa idéia essa aguardente Prefiro suco ou talvez chá; Ou quem sabe o gosto da tua saliva que se confunde com a minha... Tenho medo de altura; Porem estou nas nuvens num aeroplano... E não sei como pousar?: Me atenho a paisagem disforme Afinal não tenho lente de satélite embora sinta o cheiro de uma queimada E o sol não seria tão cruel de usar seus poderes assim Um xamã evoca seus deuses e começa chover Que pena que não há tantos deuses como há homens

DIAS MELHORES VIRÃO-Vinicius Tetti Silla

Nem mesmo o martelar de seus dedos nesta fina estampa poderia rasgar o véu dos meus sonhos No entanto o som do seu estribilho sacode minha poeira E penso no fato de que interfere no meu pequeno universo em expansão A atemporalidade de um poema cabe na minha caixinha de musica que esqueci em algum canto da varanda Mesmo que tivesse as mãos decepadas , arrumaria um jeito de imitar essa melodia Só pra fixar na minha mente eternamente O prelúdio do que antevejo e não quero me esquecer Mas quem disse que há destino Prefiro me contentar com o improviso Mesmo que meta em muitos padrões Afinal , ainda ressoam gritos ancestrais nos meus genes que podem se mutar Mutação e transformação Não se pode evitar Mesmo que haja a euforia de uma paisagem psíquica que nos deslumbra Apenas lembro da frase Dias melhores, virão?

AS FIBRAS-Vinicius Tetti Silla

Jacaré nada de costas O relógio faz tique taque E vc com seu badulaque Balançou minha emoção Nem que tenha que ficar Horas e horas a fio Eu descubro essa magia Pra onde corre o rio Me diga, me diga por favor O que foi que sucedeu Eu bem que havia lembrado Bateu mas não doeu Borboleta cospe fogo Eu durmo sentado Só poste fica parado Não de mole não Porque toda essa prosa Se essa vida é honrosa Deixe de cavar Não vai aliviar O turbilhão endureceu As fibras do seu coração Mas pense que há volta Va na contramão

MANIFESTO-VINCIUS TETTI SILLA

Espaço Calangos do asfalto; o calango um dos símbolos da resistência do sertão aqui torna-se um símbolo universal. Apesar do seu habitat ser a caatinga, estendemos sua natureza para o local urbano, representando a resistência do animal que resiste a seca a pouca diversidade de alimentos. E ainda serve como alimento para os sertanejos, simbolizando nessa proposta nutriente para quem for observar e analisar os meios artísticos utilizados pelo coletivo Calangos do Asfalto. Calangos do Asfalto é isso resistência e alimento materializados pela arte seja a fotografia, seja a artes plásticas ou textos, etc... A caatinga como arquétipo universal e atemporal é uma verdadeira metáfora dos  dias de hoje no nosso mundo , tantas regiões podem se espelhar no habitat da caatinga. E o calango, o mandacaru, os cactos são elementos de resistência encrustados em qualquer em qualquer parte do globo; claro , cada um com suas peculiaridades. Então colaborem com a resistência e se alimentem  à von