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Mostrando postagens de maio, 2014

DESENHOS- VINICIUS TETTI SILLA

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DESENHOS- VINICIUS TETTI SILLA

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ORIXÁS - VINICIUS TETTI SILLA

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VINICIUS TETTI SILLA - APASCENTAR

Quero seguir meu rumo Mas estou muito confuso Preciso apascentar minha alma Para que as musas me inspirem Preciso ler Mas não consigo manter o foco Amanhã vou numa tenda Pra ver se encontro uma solução Para o meu que está apagado Mas minhas aguas estão mais puras Quero juntar os quatro elementos para chegar éter A lua se acende dentro de mim E já vi um luar muito bonito Estava verde Cor das matas Naufraguei varias vezes E não quero continuar nesse desatino Quero mandar no meu destino

O MENINO QUE SUMIU NO VIZINHO- RENÊ PAULAUSKAS

Viviam ali, lado a lado, dois vizinhos que não se conheciam há três gerações. Até que um dia um neto do filho do construtor da primeira casa, começou a espiar a casa ao lado. A casa de muro alto, deixava folhagens à vista, um pé de amoreira, outro de goiaba, limão; e o menino muito pequeno queria o muro pular. Pôs com quatro anos de idade, uma escada no pé do muro, ninguém sabe como, e foi lá ver mais o que tinha. Fora as árvores, trepadeiras e uma horta, sentia o cheiro dos sucos daquele pomar, apareceu o maior cão já visto por ele, um Pastor Alemão preto, que corria como um louco. E o menino pasmo, vendo seu fim desesperado, caiu da escada, proibido de bisbilhotar o vizinho mais vezes. Um novo morador do vizinho, neto do construtor da casa, parecia uma pessoa especial. Tinha muito jeito com as pessoas, mesmo tendo defeitos, como às vezes ficar gritando com sua mãe por motivos bobos, como: ‘’onde você escondeu as pilhas do meu gravador?!’’ (quando ele mesmo escondia de si quase tu

REMANDO- VINICIUS TETTI SILLA

Redemoinhos no mar E eu no meu barquinho O vento não está à favor Mas mesmo assim sigo remando Até encontrar uma ilha Ou um continente qualquer Quando lá chegar eu vou bem devagarinho Pois onde não se conhece deve-se agir com prudência Se encontrar alguem Vou ver se fala o meu idioma Porque nessa torre de babel Às vezes a gente se desencontra Vejo uma pegada Um rastro qualquer A minha intuição diz para eu seguir em frente E eu vejo uma lâmina de água E nela vejo uma semente Com todas suas potencialidades E um desejo De que quando eu crescer quero te dar um beijo Sem pudores ou malícia E você bela morena Me corresponda Se em Angra ou Barcelona Mesmo que não nos vejamos mais Ficará a lembrança De que um dia eu já fui criança

NOSSO BLACK- COLETIVO CALANGOS

http://www.youtube.com/watch?v=edqN-Q9208c&hd=1

FLOR- RENÊ PAULAUSKAS

Despreocupado em rimar Passei uma semana a te olhar Era tímida e bela Mais que uma jovem tela Espirrava tinta aonde ia E isso me comovia Cê partiu e foi embora E eu nem percebi Fiquei preso como estátua Tentando te adivinhar Quando o sinal de fumaça Já estava queimado inteiro O vexame foi passageiro Somente o meu enterro Parei de olhar a tela Dei um tempo de olhar a flor Mas o riso que veio dela Fez de mim bem mais que ator Mas sereno e menino sou Logo volto a espiar Que desse mundo saem redemoinhos Que nem deus pode notar

TRANCOSO( 1995 )- Vinicius Tetti Silla

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