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Mostrando postagens de setembro, 2014

Guerra na Síria- não fui eu que escrevi, mas ass. embaixo VERA GUAXU

Não é de hoje que Estados Unidos está forçando uma guerra na Síria para invadir seu petróleo e instalar uma nova guerra, vendendo armas e tendo todo lucro somados. Desde 2007, quando manifestações eclodiram no mundo inteiro contra esse abuso, foi possível retardar a guerra começada oficialmente ontem. Em 2013, foram inúmeras ações dos EUA, de implantarem pretensas armas químicas como pressuposto para invadirem a Síria. Agora, foi o uso da ONU, uma organização de interesses dos mesmos EUA, como pretexto de que a Síria teria cometido crimes contra a humanidade, dando salvo conduto para tropas americanas invadirem um país independente e trucidarem sua população até conseguirem o que querem. As agencia de notícias, caladas não à toa, esperam as novas diretrizes das agencias norte americanas de notícia e propaganda de como será a nova versão dos fatos. Enquanto isso esperamos. Esperamos as versões, os controles, os comandos, até o dia que nos controlem e nos invadam também. Tão bem, como s

LÍRIOS- VINICIUS TETTI SILLA

Enxergar é preciso Navegar não é preciso Olhai os lírios do campo Mesmo que sejam de arquipélagos Mesmo que seja do cume do himalaia Perder o equilíbrio é fácil Difícil mesmo é por a cabeça no lugar Tambores nos deixam em transe E cantos ancestrais também Subindo ou descendo a ladeira Não devemos nos desesperar A resposta está do dentro de você para com todo E não devemos subestimar a inteligência do universo Nem quando estamos envoltos em escuridão O mistério, ah o mistério Queria ter uma fenda pra me deparar com ele E sossegar como se fosse a vista do horizonte Mas o alcance do meu olhar é limitado E se escurece depois de um determinado limiar... Mas, artes, a fé, a filosofia, a ciência me deixam aliviado

Tudo passa- Renê Paulauskas

Tudo passa e voltamos a curtir a vida, as sensações, temperaturas. O mal estar se instala e vai embora depois de algumas noites mal dormidas. Não existe miséria que se aglutine por mais de três dias, três semanas, três meses. Três anos. E isto pode ser como uma cadeia, onde vá envelhecer e deixar a vida do lado de fora por um bom tempo. Podem passar dez anos até que se recupere de um trauma, uma enfermidade, uma doença crônica. Mas tudo passa. Mesmo que não percebamos, passa. Os ouvidos não são mais os mesmos. Os sentidos perderam o sabor. O enredo mudou. Você mudou, e nem percebeu. Agora é uma coisa ainda não entendida, assim como era quando ainda era jovem. Mas é isso que muda. Você não é mais jovem como fora. E ao mesmo tempo que isso lhe faz falta você deixou que se interessar da mesma maneira. Você quer mais desacelerar. A ansiedade é cada vez menor. Os sonhos são cada vez menos extravagantes. Porém é cada vez mais exigente. Intolerante. Percebe que aqueles velhos de cara fecha

JANGADA-VINICIUS TETTI SILLA

Palavras ecoam na minha mente E às vezes as fichas demoram pra cair Uma coisa me aflige E me dói na alma Quero me deitar na relva E beber o leite sagrado Para que eu possa florescer flores peculiares E oferecer frutos de sabor único Já estive no avião, no ônibus Mas agora estou numa jangada remando O rumo é incerto A não ser o destino que é conhecido... E o desconhecido Especulo Cogito Tenho até idéias de como seja Mas na verdade paira o mistério... No momento vivo a vida dos mortais Já tive a ilusão de ser um deus Mas seria muita pretensão isso ser uma certeza recorrente Me apoio na ciência pra que não fique cego Entretanto um alicerce de fé também é necessário Sigo caminhando Tão calmo como inquieto

Lua nova- Renê Paulauskas

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Se- Renê Paulauskas

Se ela ligasse E ligaria Eu pudesse E poderia Eu ainda seria

Jantar sagrado- Renê Paulauskas

Sou o seu sacrifício Me transformando em carne Dando meu sangue em vinho Sou um pedaço de carne para experimentar Que logo bebes com o vinho e arrotas sem pestanejar Sou o boi desmamando O gado de corte Os pintos na esteira a serem degolados Sou um sonho em aberto Cobiça Fome Enquanto se escraviza Sacrifica Impune Acaba com meu apetite Até eu voltar E dando seu sangue pra todos Dando meu corpo em carne Vai sugando toda tina Vai cuspir no prato  E quanto tempo isso levar Vai teu corpo ainda vir Como carne para os outros Como o vinho ao pastor Aprontando o jantar.