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Mostrando postagens de 2012

MATEMÁTICO - VINICIUS TETTI SILLA

Destino ou acaso Todos os dois são recheados de fatos Mas o destino é mais marcado Enquanto o acaso ganha liberdade Pode-se falar que encontrar o seu grande amor é um acaso Mas por que não pode estar escrito no livro da sua vida vou seguindo surpreendido pelo acaso ou mesmo meu destino que desconheço Agarro-me as probabilidades Como matemático A equação X não vai me pegar de surpresa Ou estou sendo arrogante E lá na esquina me espera um fato
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O COLETIVO CALANGOS VAI ESTAR NESSE SÁB, DIA 10/11/12 NA PÇA BENEDITO CALIXTO.   COLETIVO CALANGOS NO AUTOR NA PRAÇA   LANÇAMENTO DE HQS CARICATURAS LITERATURA PINTURA DE TELAS AO VIVO   DAS 15H AS 18H ESPAÇO PLÍNIO MARCOS, PÇA BENEDITO CALIXTO- PINHEIROS 

TIMIDEZ (HQ) - Renê Paulauskas

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SILÊNCIO (HQ)- Renê Paulauskas

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O SOFÁ- Renê Paulauskas

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Entrou dentro no sofá fazendo o pó cobrir a sala. O repouso das bundas, deixava-lhe ora alegre, ora apreensivo. Gostava de participar da decoração e as vezes acendia como um abajur. Falar não falava, somente dizia sim, não, obrigado. Um dia veio há reposar um outro na poltrona enfrente.   O pó os cobriu antes da faxineira chegar, tirando sua liberdade. Caretas fazia, mas a poltrona nem se incomodava. Os eventos seguintes, deslocaram-se para cozinha. Sofá e poltrona foram trocados e o novo dono da casa ninguém conhece.      

UMA NOITE MAL DORMIDA-RENÊ PAULAUSKAS

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Depois de assistir a um filme, de repente se espantou. Uma ideia clareava sua mente de maneira assustadora. Seriam os psicopatas uma evolução para a sociedade? Tal ideia o assombrou de tal forma, que à noite ao dormir teve um pesadelo em que fazia amizade com um psicopata que só fingia ser seu amigo e aparecia de noite em sua casa, com uma faca afiada, pronto para lhe matar. Assustado, acordou molhado e foi tomar uma água. Mais relaxado, desceu para seu quarto. Se fechou, apagou a luz se deitando na cama. Fechou os olhos e tentou voltar a dormir. Voltou a acordar e não pegava no sono. Começou a reparar nos ruídos de insetos que se arrastavam pelo quarto, pegadas de barata, insetos voadores e ranger dos móveis. Os gatos no telhado e no quintal, o vento nas folhas das arvores. A porta da garagem abrindo, pegadas subindo as escadas. O segundo portão se abrindo, pegadas cada vez mais nítidas até parar enfrente ao seu quarto. Seus olhos arregalaram no quarto escuro e seu coração era

GAROTAS

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  Nada parecia proibido Se juntasse todas as mulheres que teve contato, não daria para fazer um curau. Mas estouradas como pipoca, dava uma panela cheia. Não tinha tido tantos contatos, relacionamentos menos ainda, mas sentia a necessidade de escrever sobre elas. Quando criança, ainda no pré, todos brincavam no intervalo entre o pátio, os brinquedos como o trepa-trepa e a gangorra, a horta e os muros, que na verdade pareciam só paredes. Era uma farra e acredito que éramos felizes de verdade. As meninas já nos interessavam, mas ainda não sabíamos direito como nos relacionar com elas. Ainda não sabe e hoje tem menos traquejo com elas do que nesse brilhante começo de vida, onde tudo era novidade e nada parecia proibido. Num desses intervalos, uma garota parecia ousar muito mais do que as demais, chegando um dia a mostrar para todos os garotos sua perereca. Só que eu estava distraído em outra parte da escola e quando soube da novidade já era tarde, o sino tocou e eu não co

QUIMIO- FAIFI

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BRINCO REDONDO- FAIFI

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CABEÇA- FAIFI

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ANDAR COM PÉ- FAIFI

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FETICHE- FAIFI

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CUMPRIMENTO- FAIFI

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TONI-Renê Paulauskas

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Em vão ele tentava entender a vida, mas ele nem ao menos era narrador desta história. Simples personagem, do tipo que não pode enxergar personagens que estão encobertos por muros, distância ou que andam por outros caminhos. Mas tentava. Sempre olhando para o chão e pensativo, achava que um dia ia sair daquele labirinto. Os outros só agiam. Alguns concordavam menos outros mais. Mas no geral aceitavam as coisas como eram ou como lhe pareciam. Seus problemas eram do tipo: caiu a bola no vizinho. Preciso de um sapato novo. Fulano é muito chato. Estou endividado. Já ele, não se preocupava tanto com tais problemas, porém deixava de ter uma vida normal. Andando de olhos para o chão, olhava para si, procurando resolver os problemas do mundo. Visto daqui era um ponto preto prestes a esbarrar em qualquer poste, pedra ou buraco que estivesse em seu caminho. Uma garota começou a se interessar por ele sem que se fizesse notar. Passava por ele sempre quieta, mas com um sorriso tímido os d

O BEST SELLER- Renê Paulauskas

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Ele estava diante do computador tentando escrever uma história de amor encomendada pela editora. O problema é que não ficava com uma única mulher naquele ano. Relacionamentos, mais de dois e histórias que valeriam ser contadas, uns quatro. Acostumara viver a vida sem romances. As vezes se pronunciava, para uma garota aqui, outra ali, mas no geral conseguiu um jeito de viver a vida sem ser amado. Não ser amado por algumas mulheres não fazia muita diferença, já que era amado por seus amigos e sua família e seu gato. Mas aí estava o problema. Como escrever sobre algo que no momento não despertara minimamente seu interesse. Por outro lado, precisava daquele contrato, seu editor não aceitaria uma recusa de um iniciante. Foi até a cozinha, preparou um café, beliscou umas bolachas, voltou ao computador de tela branca. Tinha uma noção vaga do ser feminino. Escrever sobre elas era algo difícil de improvisar. Eram como crianças carentes sempre atenciosas aos seus bichinhos, nós no

A ANSIEDADE-RENÊ PAULAUSKAS

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Aquela ansiedade estava desequilibrando sua rotina. Como uma força de vontade própria, não tinha mais paz em sua casa. Não parava de comer. TV, computador, violão. Queria um trabalho. Dinheiro não tinha, pensar em mulheres estava fora de cogitação. Queria uma distração, mas o que fazer? As opções sempre se resumiam a arte. Mas que arte sobrevive sem uma vida por trás da arte? Precisava de vida e pra isso de dinheiro. Sem dinheiro, não saia e resumia sua ansiedade em ficar ansioso dentro de casa. Dinheiro para o transporte até que tinha. Poderia se deslocar até uma exposição. Parou, pensou. Mas pegar dois ônibus, ter o risco de pegar o rush, nem pensar. Estava com preguiça. Preguiça e tédio de ficar em casa. Ligou para um amigo para ver se pagaria uma cerveja, nada. Foi então que lembrou que tinha meio litro de cachaça. Não teve duvida. Ligou para seu amigo convidando para tomar uma batida antes do show de graça que teria mais tarde do lado de sua casa.

LANTERNA - VINICIUS TETTI SILLA

Um dia uma noite sempre atras de um elixir o que encontro é areia que se esvai na minha mão talvez se eu fosse pra india ou pro nepal encontrasse o que eu procuro mesmo que fosse no escuro ou com uma lanterna na mão a luz seria tenue mas o bastante pra enxergar ao meu redor o sol viria e jogaria luz aonde não alcançava eu ficaria feliz de pelo menos ter encontrado a realidade

O CALABOUÇO-Vinicius Tetti Silla

Tantas pessoas perdidas Procurando um horizonte Mas só encontram portas fechadas O enigma esta lançado Só os loucos podem desvendar Como num passe de mágica As portas se abrem E acontece um eclipse solar Que escurece o dia O alvoroço esta causado Vc pensa que está livre Mas está  preso num calabouço sujo e fétido

FORMIGUEIROS- RENÊ PAULAUSKAS

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Passava antes longas tardes sem dizer nada. Agoniado entre a solidão e a falta de o que fazer, era ele um ansioso corpo, querendo prazeres e novidades. Descobriu um modo de passar o tempo. Cuidava da casa, mantinha-se o máximo ocupado e quando ia fazer alguma coisa como ouvir musica, tomava o cuidado de fazer outra coisa junto para distrair a mente. Não aguentava mais passear sozinho, chegou a ter ódio de passeios culturais sem perceber que o que marcara era a falta de ter com quem partilhar tanta novidade. Até que descobriu seu passa tempo preferido. Possuía um jardim que fora muito bonito e pomposo no passado. Agora, parecia mais um quintal. Vários formigueiros se instalaram e a maioria das plantas já não tinham flores enquanto que as trepadeiras tomaram conta até do telhado, precisando urgente de uma reforma. Como não possuía prédios ao redor de seu quintal, estava acostumado a tomar banhos de esguicho desde criança, sem nenhum incomodo de ficar pelado. Banhos de sol, esguicho,

CANTORES- FAIFI

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AFRA- FAIFI

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BAR- FAIFI

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UM ANJO de pernas( HQ )- Renê Paulauskas

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Quadro "São Paulo" (2012)- Cristiano Mancuso

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  tela SÃO PAULO acrílica sobre tela 0,70m x 1m R$500,00

ESSE MUNDO- RENÊ ROCHA (2012)

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Vídeo gravado pelo amigo Cris em casa de um samba que se transmutou em blues.

Chet Baker- Renê Paulauskas

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Marilyn- Renê Paulauskas

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John Lennon- Renê Paulauskas

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Cartola- Renê Paulauskas

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Noel Rosa- Renê Paulauskas

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Fila- Renê Paulauskas

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Paixão Monumental- Renê Paulauskas

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Publicitário- Renê Paulauskas

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