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Mostrando postagens de março, 2018

Sozinho- Renê Paulauskas

Estou sozinho, nessa nave sem paradeiro ou direção. A vida é frágil, mas me tornei insensível pensando em questões além desse mundo. Quem dera a vida, uma folha como uma hortelã. Em vez disso, labirintos presentes em cada oco, em cada coisa. Mesmo assim, me inclino à suas luzes, quanto mais naturais melhor.   Não por acreditar, sim pra esquecer os eternos labirintos da minha mente.

A vida é banal, mas sua possibilidade infinita- Renê Paulauskas

A vida é banal, mas sua possibilidade infinita. Tudo é percepção, tudo tem limite. Ao mesmo tempo existe uma gama quase infinita de coisas a serem percebidas. Nunca se alcança o todo, o todo é infindável. Alcançamos o possível em compartimentos, um a um, e disso existimos, plenamente ou parcialmente. Esses compartimentos nos dizem quem somos, e desse modo, somos limitados. A infinitude não é, nem pode ser, alcançada. É mero fundo de tela decorativo, que nos empresta a esperança e nos relaxa com suas cores. Enquanto nós, presos em compartimentos, somos iludidos por nós mesmos. "Destruam as caixas, os compartimentos!" Dizem os ídolos, criados por sonhos de todos aqueles frustrados procurando por algo.

A guerra na Síria, um novo modelo de guerra- Renê Paulauskas

A guerra na Síria, iniciada em 2011, hoje está chegando ao fim. Com mais de quatrocentos mil mortos e mais da metade da população de refugiados. A Síria era um estado controlado por uma ditadura, mas com direitos de Estado laico garantidos. As manifestações contra Bashar al-Assad foram parte de um golpe midiático onde parte da população foi manipulada por interesses com o capital estadunidense em controlar o petróleo e criar uma guerra para vender armas. Exércitos terroristas foram criados por grupos de mercenários de várias partes do mundo, apoiados pela mídia que espalhava notícias distorcidas do verdadeiro interesse da guerra pelos EUA. Arábia Saudita, o único Estado Árabe que não tem estado laico, foi o único país que apoiou os Estados Unidos nessa guerra. A guerra na Síria é um exemplo claro de como se dão as guerras hoje em dia, usando a própria população contra o governo, para fins de controle de petróleo, dominar os recursos naturais, etc, como fins de capital. O uso da míd

Capitalismo sombrio- Renê Paulauskas

No capitalismo atual as grandes empresas do mundo estão concentrando cada vez mais capital, de modo que poucas famílias no mundo concentram mais riquezas do que toda população do planeta restante. Para essas famílias: democracia, igualdade social, são termos abstratos usados estrategicamente em campanhas, mas contrários à sua política. Soma-se a esse cenário o fato que em breve a maioria dos empregos vão ser substituídos por máquinas, computadores e robôs, criando uma sociedade dividida entre a maior parte miserável e as grandes empresas de capital internacional. Se existi algo que poderíamos fazer seria uma revolução, obrigando a esses donos do capital internacional, pagarem salários à maior parte da população, mesmo porque, sem mercado consumidor não são comprados seus produtos, ficando com mercado cada vez mais restrito a uma classe média e de elite, que é cada vez menor.  

Solidão- Renê Paulauskas

Até quando sentirei a solidão que sinto agora Os caminhos fechados me impedindo passagem Pessoas resumidas a miragens Nenhum gosto novo que valha a pena Mesmo assim respiro Percebo que tudo isso é ilusão Que a liberdade está além deste mundo

A mão invisível- Renê Paulauskas

Com a descoberta do pré-Sal em 2005 as maiores petrolíferas do mundo entram em acordo com as elites brasileiras e cria-se o Mensalão, supostamente para investigar a corrupção, com interesses maiores de destruir a instituição do Estado brasileiro detentora da Petrobras. Em 2014, novo golpe é armado, com os mesmos interesses do Mensalão, a Lava Jato, agora aliada à denuncias forjadas para ‘’investigar a corrupção’’ dentro da própria Petrobrás, cria a ideia de Lula estar ligado à ‘’corrupção da Petrobrás”. Com a criminalização de Lula, mesmo sem provas, isso é irrelevante para as petrolíferas internacionais, retirasse o petróleo do domínio   nacional para entrega-lo às multinacionais. Fecha-se um ciclo para iniciar um novo, o do início do desenvolvimento brasileiro, para a re-colonização do Brasil, através da entrega de suas indústrias, petróleo e riquezas naturais, como a água e a Amazônia, por industrias internacionais.

Tá difícil!- Renê Paulauskas

Estava eu sentado na poltrona, atordoado, pensando na atual política nacional pensando numa possível saída do Golpe Midiático Jurídico Parlamentar em que fomos submetidos, não tive conclusões, só inquietações. O Brasil atual pode ser dividido em, metade manipulada pelos ideais das classes dominantes, os que acreditam na Lava Jato, Globo etc, e outra metade que se aproxima dos ideais da classe trabalhadora, que defende a Dilma, o Lula etc. Fora isso tem uma parcela, que não é pequena, que se diz desacreditada da política, que na verdade, nunca foi politizada, e defende sua alienação. A única maneira possível, se nos resta ainda o mínimo de recursos dentro de uma República, seria juntar, de alguma maneira esses despolitizados contra o golpe. O problema é que esses despolitizados são influenciados pela Globo, Lava Jato etc. É, como disse, tá difícil!  

Não sabemos voar- Renê Paulauskas

Não sabemos voar, pelo menos não independentemente, e por isso somos sempre dependentes de algo para alcançar novos ares. Pode ser uma conversa, um livro, mas sempre nos libertamos no outro, seu oceano profundo. Pra isso é preciso paixão, no mínimo uma admiração, ou confluência de ideias. Assim, os ignorantes, por natureza, são mais felizes no chão. Mas nunca alcançam voos que lhes deem liberdade.

Golpe no Brasil- Renê Paulauskas

Quando começou o Golpe Midiático Jurídico Parlamentar, na época com o impeachment da Presidente Dilma por pedaladas que ficou provada sua inocência, não imaginávamos o que iríamos passar. Fim dos recursos para secretarias da cultura, social e das minorias. Venda da Petrobrás, acabando com toda possibilidade de o país se transformar numa potência mundial, por um processo de marketing contra a “corrupção” criado nos EUA para combater o desenvolvimento de países na América do Sul. Fim da CLT, mudando a constituição das leis trabalhistas que estavam protegidas desde sua criação por Getúlio Vargas. Ocupação das forças armadas dos EUA na base de Alcântara. Venda da Embraer para Boeing. Intervenção militar. Condenação de Lula e negação de habeas corpus por unanimidade por um crime sem provas. O que mais está por vir? Fim da Previdência Social. Golpe militar? Bolsonaro presidente, se tiverem eleições.

Ao começar a ler pela primeira vez a Teoria da Relatividade de Einstein- Renê Paulauskas

Ao começar a ler pela primeira vez a Teoria da Relatividade de Einstein, vi como tudo, ou melhor, quase tudo, é relativo a algo ou a um ponto de referencia. Por exemplo, o movimento de um trem em relação aos trilhos, o movimento de uma pessoa andando dentro do trem em movimento, o movimento das nuvens em relação à terra, o próprio movimento da terra em relação ao sol, e assim por diante. Mas quando disse que “quase” tudo é relativo, é porque todas as coisas descritas anteriormente são relativos à velocidade da luz, 300.000 km/s, da mesma maneira. Parece impossível, mas a velocidade da luz é uma velocidade limite que não pode ser ultrapassada por nenhum corpo feito de matéria pelo simples fato de que quanto mais o corpo, sua massa: m se aproxima da velocidade da luz: c, o corpo perde energia: E.

Findar- Renê Paulauskas

Findar-me às gotas de chuva vendo as sombras na solidão Ecos dos caminhos da noite perfumada Estar vivo é estar morto, estar morto é estar vivo Doces sentidos que embriagam a razão Tudo é ilusão, doce ilusão!

Sobre a cirurgia de “mudança de sexo” para transgêneros feminino- Renê Paulauskas

Sobre a cirurgia de “mudança de sexo” para transgêneros feminino, faço uma análise pontual específica sobre a cirurgia, respeitando todo o direito à cirurgia, como sobre a própria realidade do transgênero feminino em sentir-se habitando um corpo estranho. A questão que trago aqui é sobre as diferenças e correlações entre os órgãos feminino e masculino. Quando ainda não se definiu o sexo no embrião na barriga da mãe, homem e mulher são iguais, só posteriormente definidos a vagina, para as mulheres e pênis para os homens. Desse modo, no embrião, o aparelho reprodutor pode ser desenvolvido um pênis, ou um clitóris, um escroto ou uma vagina. Claro que as diferenças entre os aparelhos reprodutor masculino e feminino vão muito além dessas diferenças. Mas a correlação entre os órgãos pelos quais se sente o orgasmo, o pênis e o clitóris, é inequívoca. Sendo assim a cirurgia de “mudança de sexo” no transgênero feminino deveria preservar o pênis como clitóris e transformar o escroto em vag