Monstros- Renê Paulauskas

De tanto deletar sobrou só a tela em branco. Que fazer se nada últimamente o interessava? Esperava um encontro, algo novo, que renovasse o ar. Em vez disso, monstros, tão pesados em seus corpos, cuspindo, arrotando e peidando, como se fosse a coisa mais natural. Estava difícil de encontrar ar fresco em meio a cheiros tāo desagradáveis.

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