Sala vazia- Renê Paulauskas

Passo pelos objetos calados em seus cantos, tão vazios, quase miragens de um solitário. Mesmo assim corro, me desloco no fluxo até voltar cansado. Sempre a mesma procura, cada vez mais escassa, se sentir vivo. Volto aos mortos, reconforto com uma mãe companheira, uma fiha amiga e poucos amigos. Pensando bem, a vida sempre pareceu bem vazia.

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