Filha - Renê Paulauskas

Foi de apertar o peito aquela sensação. Ver a menina crescida prestes a se mudar. Falava sempre pelo telefone com ela. Laço que se alongava à anos, junto aos passeios raros. Agora, já tinha dezenove anos. Iria se mudar pra outra casa, outro telefone. O medo que desce algo errado. Não de achar outra casa, mas de ficar sem contato. Era um medo irreal. Mesmo assim um medo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os gatos (mini-conto)- Renê Paulauskas

Levemente (poema)- Renê Paulauskas