Hoje, dezoito anos depois daquele dia da nossa separação, começo a entender melhor o que aconteceu. Depois de uma história de muitas descobertas com criatividade e tesão, nosso sexo já não era mais o mesmo entrando no nosso quarto ano de relacionamento. Foi então que ela disse uma vez não se importar em não gozar. Percebia que se aproximava do trompetista da banda. Eu cuidava da nossa filha, com um ano na época. Pagava sua escola, a levava cedo, buscava, dava banho, comida, botava pra dormir, éramos muito próximos. A mãe chegava do trabalho depois que já estávamos dormindo. Um dia não aguentei mais e pedi a ela que me contasse se tinha acontecido alguma coisa entre ela e o trompetista. Ela disse que eles se beijaram. Conversamos rapidamente com calma dizendo que o mais importante era ficarmos juntos, como se nada tivesse acontecido. Fomos deitar e aconteceu. Acordei em surto de agressividade a colocando pra fora de casa. Surtos como esse seriam normais dali pra frente ...