Fantasma- Renê Paulauskas
Às vezes vejo fantasmas. Fantasmas vivos que já não existem mais. E os cumprimento como de carne e osso. Os dou de comer, de beber, os deixo corados. Daí quando saio, esqueço deles como se nunca tivessem existido. Sou tão morto como eles. Somos todos iguais.
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