Pontos de luz - Renê Paulauskas

 Passei metade da vida olhando aquele pequeno ponto de luz, às vezes azul, outras amarela, raramente branca. Imaginava, quando surgia o brilho, ser fotografado por ela, compondo ao longo dos anos uma espécie de cronologia dessa minha vida.

Por crer assim, também tenho na vida, minha mais fiel busca e saída. Como se viver fosse espontaneamente a arte mais completa das artes, a minha história de vida.

Que não pode ser vista por grandes feitos, grandes obras. Mas nos olhos de cada qual encontrei e entrei pela sua memória.

E pelos pontos de luz.

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