Artistas marginais- Renê Paulauskas
Já não olham os meus desenhos. Não tenho mais leitores para meus textos. Nunca tive ouvintes para minhas canções.
Se antes era um desenhista marginal, começo a duvidar que ainda seja um artista. Existem artistas sem público? Que tipo seriam? Presos em sua carne, isolados. Ausentes de opinar sobre seu tempo, ou fazendo de modo invisível. Esperando um dia serem descobertos.
Sim, são assim muitos artistas. Mendigos viciados em próprio ego. Encharcados de verdades e certezas. Querendo se impor ao mundo.
Frageis, solitários, incompreendidos. Fazem o que sabem melhor, falar de si. Desenham, escrevem, fazem canções. Não como um lazer, um hobby. Fazem como um vício.
Incorrigiveis artistas marginais. Morrem pobres, as vezes mendigos. São, na maioria, incapazes de se adaptarem a outros trabalhos. Se sujeitam a tudo, desde que não retirem suas certezas, dúvidas, e inquietações. São pensadores presos a um outro mundo.
Se antes era um desenhista marginal, começo a duvidar que ainda seja um artista. Existem artistas sem público? Que tipo seriam? Presos em sua carne, isolados. Ausentes de opinar sobre seu tempo, ou fazendo de modo invisível. Esperando um dia serem descobertos.
Sim, são assim muitos artistas. Mendigos viciados em próprio ego. Encharcados de verdades e certezas. Querendo se impor ao mundo.
Frageis, solitários, incompreendidos. Fazem o que sabem melhor, falar de si. Desenham, escrevem, fazem canções. Não como um lazer, um hobby. Fazem como um vício.
Incorrigiveis artistas marginais. Morrem pobres, as vezes mendigos. São, na maioria, incapazes de se adaptarem a outros trabalhos. Se sujeitam a tudo, desde que não retirem suas certezas, dúvidas, e inquietações. São pensadores presos a um outro mundo.
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