Esse cara-Renê Paulauskas

 Da euforia se fez a calmaria. Da violência se fez o repouso. E agora ele era só, pois não haviam mães que se ocupavam dele, já tão crescido, tão cuidado. Ele já não uivava pra lua, ficava dentro de casa. Mas gostava do inusitado, de passear com os amigos, de viver. Mas a ansiedade estava menor. Então compunha menos, escrevia menos, não desenhava mais de um ano. Tudo porque não se angustiava tanto com o não fazer nada. Quase meditava. Ficava calado, pensando pouco, se acalmando já tando calmo. Foi me tragando, mas sempre que podia eu fugia. Pois desconheço esse aí, nem sei do que é capaz!

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