Terceiro mundo - Renê Paulauskas

Viver nesse universo capitalista decadente do terceiro mundo não é tarefa fácil. Ter que optar entre o estresse de ser explorado numa empresa, ou o tédio da ociosidade até chegarem as contas pra pagar.
No capitalismo precarizado em que as pessoas mal tem tempo para se informar no dia a dia. Onde uma quantidade enorme faz entregas e serviço de táxi por aplicativo. Outra parte é autônomo, vendendo desde comida à serviços de estética. E a maior parte trabalha por um salário mínimo seis vezes por semana, mal tendo tempo pra se cuidar. Fora os desempregados.
Essa música caótica embala pais desesperados, filhos delegados à avós, e esses sem tempo para cuidar da própria qualidade no fim da vida.
Enquanto os super ricos tem uma vida de férias permanentes e uma riqueza que pode sustentar seus luxos por centenas de gerações.
É preciso taxar os super ricos e redistribuir esse capital acumulado por uma exploração capitalista desumana e voraz.
Investir na educação, dês da básica até a universidade. Na ciência, na indústria 4.0 e no desenvolvimento sustentável. Assim como na descarbonização e substituir a tecnologia de forma gradual e permanente.
Universalizar o saneamento básico, acabar com a fome, dar saúde, habitação e educação de qualidade a toda população.

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