Sala- Renê Paulauskas

É tão vago o espaço da sala. Diferente dos dias de visita, cheios de luzes, sons, cheiros. De luzes apagadas, sou somente um rato. Que se alimenta, espera, e sai. Sou como a barata que vive no banheiro, mal acomodada. Às vezes olho o jardim, segundos depois, não vejo nada. Nenhuma semente a brotar. Nem plantas e cheiros. Nem canteiros, festa ou luar.

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