Branco- Renê Paulauskas

Nem a chuva se decidiu, se cai ou não. Página em branco no meu caderninho. Queria que toda loucura estivesse em debates pela cidade. Queria participar. Mas esse mundo, tão chato, não me acompanha. E eu aqui sentado, esperando o que não vem. Se pudesse reinventar o mundo, não sei mais se posso. Até sonhar é difícil. Relampágos no ar, e a chuva que não vem.

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