Ônibus- Renê Paulauskas
Ontem de madrugada, esperando o ônibus pra casa, apareceu na estação uma menina de verde que me chamou a atenção. Sentou do meu lado e começamos a conversar. Falei do meu amigo que depois que fica bêbado não quer mais voltar pra casa. Ela disse que tinha tomado uma baita de uma chuva no carnaval. Esperávamos o mesmo ônibus, em trajetos opostos. Depois de partir pensei como seria legal reencontrá-la. Mas na hora nínguém tinha ou pensou em pegar no celular. Deu um sentido aquele pequeno trocar de ideias. Como se estivéssemos certos e o mundo tivésse errado.
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