Refúgio - Renê Paulauskas

 Era muito quieto, muito calado. Andava olhando pro chão. Até que floresceu violento, rindo, falador. Mais forte, confiante, vivo! E assim namorou mulheres, viajou sua terra, fez amigos. Agora, vinte anos depois, estava só. Já não tinha a mesma força nem autoconfiança. Queria um refúgio tranquilo, sem precisar brigar. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Homem do Lixo (conto) - Renê Paulauskas

Quase avatares (conto) - Renê Paulauskas

Buraco Negro- Renê Paulauskas