Novos projetos- Renê Paulauskas

Sobre as coisas de como a mente funciona como, por exemplo, o fato de não querermos às vezes o que temos e de quando o perdemos sentimos falta, talvez seja tão óbvio como o comportamento de qualquer animal. Porém, deixar de senti-lo deste modo exigiria um enorme esforço mental do tamanho de um trauma ou algo sobre humano. Deste modo, não sei se valeria a pena uma análise, sabendo da falta de benefício de uma questão dificilmente superada. Assim, deixo de tentar descobrir as origens das trapaças da mente humana, que nos distraem às vezes, como charadas sem resposta, ou questões para especialistas. Deixo de ter uma postura idealista das coisas e me entrego em sua matéria como sujeito entregue ao mundo como ele próprio, sem ideias pré-concebidas. Como mero experimentador me cobrindo mais de experiências do que de confabulações. Faço assim meu dia, saindo daqui um pouco a ter na rotina dos dias futuros, uma postura menos viciada e romântica para uma nova mais breve e científica. Onde o contato humano pareça importuno para a formação de um novo ser com objetivos e projetos ímpares, como o de futuramente escrever um romance e me tornar cada vez menos atraído pelo social.

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