AOS ANÔNIMOS- RENÊ PAULAUSKAS
Aos anônimos
A tua poesia não foi lida
Decifraram os seus ossos
Sem darem vazão ao teu olhar
Inscreveram-te num número
Deram-lhe roupa e comida
Fizeste sua loucura
Incomodaste com seu silêncio
Mas não acreditaram em ti
Veste tua roupa rota e parte
Pois nunca escreveste pros homens
Não tiveste mesmo vontade de estar aqui
Caminhava nas nuvens de breves contos
Filiava-se por uma filosofia mal escrita
Por poemas de arroubo e solidão
Foste o maior cidadão de seu mundo
O maior criador de planetas
E nesse mundo vazio
Só veio espiar
Vaza daqui!
Volta pra Oriom!
Ninguém nunca te quis
Vai encher o saco de outros
Volta pra Marte óh poetinha de merda!
A tua poesia não foi lida
Decifraram os seus ossos
Sem darem vazão ao teu olhar
Inscreveram-te num número
Deram-lhe roupa e comida
Fizeste sua loucura
Incomodaste com seu silêncio
Mas não acreditaram em ti
Veste tua roupa rota e parte
Pois nunca escreveste pros homens
Não tiveste mesmo vontade de estar aqui
Caminhava nas nuvens de breves contos
Filiava-se por uma filosofia mal escrita
Por poemas de arroubo e solidão
Foste o maior cidadão de seu mundo
O maior criador de planetas
E nesse mundo vazio
Só veio espiar
Vaza daqui!
Volta pra Oriom!
Ninguém nunca te quis
Vai encher o saco de outros
Volta pra Marte óh poetinha de merda!
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