Cuba, o cameramen- Renê Paulauskas


Assisti hoje o documentário “Cuba, O Cameramen” na Netflix. Fiquei chocado como Cuba ficou totalmente fragilizada depois do fim da União Soviética. De 1990 a 1999 mal tinha comida para as pessoas comerem. De 2000 até 2016 Cuba viveu principalmente do turismo. E em 2016, com a morte de Fidel, em diante inicia-se a abertura econômica.
Tudo tão rápido, desde a revolução cubana em 1959 até hoje. Nos anos 70, a saúde e educação eram de primeiro mundo e atendia a toda população, sem cobrar um centavo. Casas populares eram construídas próximas aos postos de trabalho como moradias gratuitas para milhares de cidadãos cubanos. Todo povo cubano sentia orgulho da revolução e de serem cubanos.
Mais de 80% dos produtos vinham da União Soviética, assim como bilhões que sustentavam Cuba. Com a queda do muro de Berlim, Cuba caiu junto. E nunca mais conseguiu se erguer novamente.
A própria saída através do turismo, remonta aos anos em que, antes da Revolução, Cuba era explorada pelos Estados Unidos. Dali pra frente, sem mais apoio do Comunismo, fazer a abertura econômica, foi uma consequência sem saída.

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