Meditar, desligar- Renê Paulauskas

Indo a primeira vez no Centro Dharma, de São Paulo, na rua: Augusta, 2333. Achei a experiência interessante. Após subir 9 andares a pé, fiquei sabendo que o elevador está desativado há anos, fazendo dos 63 degraus uma pré experiência para conhecer o Centro. Não é um templo, é um centro de meditação budista ao estilo de meditação budista asiática, onde, diferente da yoga, não se controla a respiração nem o corpo, só se fica atento há ambos como modo de tranquilizar a mente.
Fiquei 40 minutos meditando com outros visitantes, sentado, de olhos fechados conseguindo me concentrar nos sons da rua: Augusta e em sensações internas a maior parte do tempo, sendo às vezes distraído por alguns pensamentos. No final, consegui me desligar de tudo, sons, imagens, pensamentos, mas foi muito rápido.
Após a meditação o instrutor falou um pouco sobre conceitos budistas e que mais me identifiquei foi com a ideia de impermanência. Que diz que tudo muda o tempo inteiro. E que não estarmos atentos a isso, gera sofrimentos.
Gostei da experiência, mas, como disse o próprio instrutor do centro, o melhor é meditar com frequência, em casa se possível. Basta ficar numa posição minimamente ereta, confortável, fechar os olhos, reparar na respiração e se possível, se desligar.

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