Pesadelo- Renê Paulauskas
Sonhei que vivia a era Bolsonaro. Não era sonho, era um pesadelo em que não conseguia acordar. Milicias, polícias, baixas patentes do exercícito se achavam no direito de censurar, agredir, e até matar as pessoas. Defendiam a volta da ditadura. Nos quarteis comemoravam o início do golpe de 1964. Garrafas, gritos, tortura. Pessoas desaparecidas. Mães de luto. Gritos, carnaval.
A cada instante chegamos mais perto do impossível. A cada instante nos afundamos mais e mais. Como acordar agora onde nos tiram pouco a pouco o sonho e a liberdade? Como acordar se ainda estamos no início do pesadelo?
A cada instante chegamos mais perto do impossível. A cada instante nos afundamos mais e mais. Como acordar agora onde nos tiram pouco a pouco o sonho e a liberdade? Como acordar se ainda estamos no início do pesadelo?
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