Amanhecer- Renê Paulauskas

Quando vivo não preciso escrever, basta gente viva como eu. Pra fazer tudo que o bicho homem pode. Tocar, falar, tocar. E o que transmite de eletrecidade, este contato E que tudo o mais desabe, toda estrutura decomposta, todo sistema falido. Mesmo em um gesto perdido num amanhecer, num sábado qualquer. Só pra dizer, estou vivo, e nada mais preciso.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os gatos (mini-conto)- Renê Paulauskas

Levemente (poema)- Renê Paulauskas