Caolho- Renê Paulauskas

O preconceito me olhou. Me pôs uma máscara. Em seguida desviou o olhar. Esse olhar caolho, errado e certeiro. Tantas vezes esse preconceito me furou os olhos, hoje, ele me olhou. Me maltratou um pouco, só um pouco. A ponto de me fazer sentir ódio. A ponto de fazer eu tirar a barba mal feita, vestir uma camiseta menos larga. Mas não foi só comigou. O preconceito tapa muitos olhos, vestindo à todos como bem quer.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os gatos (mini-conto)- Renê Paulauskas

Levemente (poema)- Renê Paulauskas