Solidão- Renê Paulauskas
A vida é solidão que vem, solidão que vai, solidão que volta. Fragilidade de um corpo mortal em meio a cidade grande que te devora. Não poder se firmar, se não em outros. Não poder ser só, ter mais a aprender. Mas existem aqueles, que tão sós, falam consigo em voz alta. Exaltados já não enxergam quase ninguém, por serem invisíveis a muito tempo. São chamados de mendigos, loucos, indigentes. Ficaram sem quem os ouvisse tanto tempo, agora nínguém tem corágem de os escutar.
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