Portas- Renê Paulauskas

Abro portas, uma parede tapa a passagem. Abro outra, dezenas de objetos perfurantes. Respiro, deixo passar. Olho o dia ensolarado, sem portas para abrir. E o que é esse labirinto, onde os outros são portas? No canto da sala, com sua porta aberta, escrevo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Homem do Lixo (conto) - Renê Paulauskas

Quase avatares (conto) - Renê Paulauskas

Buraco Negro- Renê Paulauskas