Marginais (poema)- Renê Paulauskas

Vivo na pele os marginais

Os expelidos, arrancados, desprovidos

Em suas chagas de violenta, violada e funda

Desumanização 


Para os que não olham os invisíveis

Meu "Párias da civilização!"

Nos amontoando em celas 

pra deportação 


Somos gente como vocês 

Como há de ser toda gente

De viver, amar, sonhar

Por sermos de carne e espírito 


Aos outros dou minha mão 

Delicada, forte e certeira

Como é cada mão

Que se toca com afeto e aprovação 

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