Carne e azul (poema)- Renê Paulauskas

Aqui me escondo

Atrás dessa pele grossa

Desse corpo moribundo 

Onde o vento 

E as falésias

Se chocam no mar azul 


Sou como o violinista de Chagall

Meio a meio

Espírito e corpo


Um dia o corpo fica 

E vou


Renovado e mais moço

Seguir as delícias do corpo

Mas que corpo?


Acorda!

Não é tarde

Não é tarde ainda.



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