Violão (poema)- Renê Paulauskas
Minha arrogância
Foi querer tocar o violão
Sem nunca antes estudá-lo
Achei que seria fácil
Como a gaita
Ou o improviso de letras e canções
Mas não
Se mostrou travado
Limitado e fechado
Com o tempo
Foi ficando mudo
Quase sem função
Encostado
Hoje tenho por ele
Um respeito profundo
O errado fui eu
É um instrumento perfeito
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